terça-feira, 17 de novembro de 2009

E aí humanos, como primeiro post do nosso projeto, disponibilizamos um texto explicando o que é a intervenção urbana, qual o seu objetivo, e como ela foi e é repercurtida no nosso país.
Aí vai o texto.


A intervenção urbana visa rupturas do cotidiano urbano e com os espaços cinza que o concreto proporciona. Tudo isso provocado pela busca de uma nova situação, pela supressão dos padrões de medidas e da introdução de estruturas descontínuas. Em outras palavras pegar o vazio e  recolori-lo. Todos aqueles espaços mortos, que geralmente passam despercebidos, começam a ser ressuscitados.

Provocar tensões entre as diversas operações urbanas (respeitando evidentemente a unicidade e a dinâmica de cada uma delas), amplificar seu significado e impacto urbano, cultural e social, intensificando a percepção (crítica inclusive), por parte do cidadão comum é a intenção da intervenção urbana.

A base do está fundada na subjetividade, quebra de rotinas, até mesmo da rotina de pensamento. A pessoa que passa na rua e vê uma intervenção, fica pensando naquilo por minutos, horas e até mesmo dias

No
Brasil, essa prática foi introduzida pelos grupos 3nós3, Viajou sem passaporte e Manga Rosa. Alguns grupos dedicados a esse tipo de arte urbana são contra os museus, pois afirmam que essas instituições trancafiam a arte, restringindo-a um certo tipo de fruição e a determinada classe social. O grupo 3nós3 é um desses: "presenteou" numa madrugada os museus de São Paulo com um cartaz com a frase "O que está dentro fica, o que está fora se expande". A prática da intervenção urbana ganhou muita força no Brasil a partir do final da década de 90, principalmente devido à atuação dos coletivos artísticos que se formaram em diversas cidades do país.

Nenhum comentário: